Entrevista com a atriz Renata Dominguez

*Por Jonatas Soares – Especial para o Daiblog

Ambientado no Rio de Janeiro, o filme Vestido Pra Casar, protagonizado por Leandro Hassum e Fernanda Rodrigues, chegará aos cinemas dia 7 de agosto.
O Daiblog – Diversão * Arte * Informação conversou com o ator Marcos Veras e também com a atriz Renata Dominguez, que estão no elenco. Veja como foi o papo.

Em Vestido Pra Casar, você interpreta Valentina, a ex-Miss Mogi Mirim. Ela é uma mulher bem desinibida e que não leva desaforo para casa. Como você se preparou para o papel?

A Valentina é uma sub-celebridade que se aproveita disso para se dar bem na vida. Ela é ex-miss, ex-BBB, dá o golpe no marido, trai com o segurança, enfim, é uma golpista. Em termos de composição, a gente convive diariamente com pessoas que vivem pra isso, né? Pessoa que topam qualquer coisa pelos 15 minutos de fama. E aValentina só pensa em ser famosa, aliás, ela tem certeza que é muito famosa (risos). Eu particularmente acho que ninguém tem a vida tão interessante a ponto de ser capa de revista todo dia. Mas, infelizmente, tem muita gente assim, então inspiração para a personagem não faltou.

Qual foi a cena mais divertida de se filmar?

Ah, andar no telhado, que fui uma coisa que eu mesma fiz, sem dublê… sou muito estabanada, então a equipe inteira ficou tensa (risos). Na cena do atropelamento eu realmente fui atropelada, o carro realmente passou por cima do meu pé! Foi um susto, mas depois que vimos que estava tudo bem a gente riu muito. Outra cena que me marcou foi uma das cenas mais importantes do filme, a que o Leandro Hassum rasga meu vestido. Demoramos um dia inteiro nela, foram várias tentativas até que o vestido rasgasse do jeito certo. Foi difícil também porque era uma situação cômica, tinha todo um tempo de reação, quando o Leandro tenta consertar o vestido ele acaba pegando no meu peito (risos). Quando vi a cena pronta deu até um alívio.

Antes de ser atriz você foi apresentadora de TV no Equador. Pode contar um pouco sobre essa parte da sua carreira?

Foi inusitado. Minha família se mudou para lá em função do trabalho do meu pai quando eu tinha 12 anos. Não sabíamos nada da cultura nem falávamos o idioma. Como danço desde os 3 anos, minha mãe logo me matriculou em uma academia para ajudar a me ambientar. Por coincidência, ou melhor, não acredito em coincidência, acho que todas elas são obra de Deus, o jeito que ele arruma para permanecer no anonimato. A dona da academia trabalhava no maior canal de TV de lá, o Ecuavisa, e me convidou para um teste. Eu achei que era para dançar, mas tinha de tudo: teste de apresentação, atuação, canto. Eu fui escolhida e fiz um contrato de 1 ano para apresentar um programa, investiram em mim. Tive sorte de ser brasileira porque o Equador tem uma rivalidade muito grandes entre os habitantes das regiões litorâneas e da serra, a ponto de haver duas grades de programação. Porém, como eu era estrangeira, meu programa era exibido no pais inteiro.

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