Crítica do filme Amor, Plástico e Barulho

*Por Michel Toronaga – micheltoronaga@daiblog.com.br

Amor, Plástico e Barulho adentra no universo particular das cantoras de música brega no Nordeste. Premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2013, o longa-metragem dirigido por Renata Pinheiro chama a atenção pela temática original, sustentada pela força das protagonistas, interpretadas pelas ótimas Maeve Jinkings (a musa do cinema brasileiro) e Nash Laila (um nome para ser observado com atenção).
 

Com uma trilha sonora repleta de canções com letras piegas, a trama fala de duas artistas em momentos distintos da carreira: a veterana Jaqueline, que começa a experimentar o esquecimento, e Shelly, que ainda sonha com o sucesso.

Em um mundo de fama efêmera, entre CDs piratas e roupas de gosto duvidoso, elas entram em conflito por não existir muito espaço para as duas. Mas a grande questão não é concorrência e competição entre as artistas. E sim a cruel realidade um pseudo-sucesso, onde a fama dura menos do que se pode imaginar.

Destaque para a direção de arte, com muito neon, cores e exageros que ajudam o público a realmente entrar na realidade do brega. Alguns momentos são engraçados, como a gravação de um videoclipe amador, mas outros emocionam. Afinal, tudo que ambas querem, dentro da artificialidade do showbizz de periferia, é um lugar ao sol.

Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblogDaiblogDaiblog

Veja aqui o trailer de Amor, Plástico e Barulho:

 
Amor, Plástico e Barulho (Brasil, 2013). Dirigido por Renata Pinheiro. Com Maeve Jinkings, Nash Laila, Jennyfer Caldas, Dedesso, Everton Gomes, Rodrigo García… 

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