Crítica: Ótimo roteiro garante tensão em No Fim do Túnel

*Por Michel Toronaga – micheltoronaga@daiblog.com.br

Não tem como não gostar de cinema argentino. No Fim do Túnel, uma das principais estreias da semana, só reafirma a qualidade da sétima arte do país sul-americano e a variedade nas temáticas das produções. Dirigido e escrito por Rodrigo Grande, o longa-metragem é um suspense engenhoso protagonizado por Leonardo Sbaraglia (Relatos Selvagens).

Na trama, o ator interpreta Joaquín, um paralítico que mora sozinho e tem como companhia apenas seus cigarros e seu cachorro velho. Uma jovem e sua filha surgem de supetão querendo alugar um quarto de sua casa, o que acaba mudando toda sua rotina solitária. A situação fica ainda mais estranha quando ele descobre que existem pessoas que estão cavando um túnel ali perto. O objetivo? Roubar um banco.

Com a ajuda de seus conhecimentos na área tecnológica, Joaquín acaba por conhecer o plano dos ladrões, que são extremamente perigosos. Com uma premissa relativamente simples, No Fim do Túnel consegue prender a atenção durante suas duas horas de duração. O roteiro, repleto de reviravoltas e ritmo ágil, garante o interesse e cria expectativas em relação ao que vai acontecer a seguir. É aquele tipo de filme que não dá nem para piscar os olhos.

A coprodução com a Espanha traz no elenco também a atriz Clara Lago, que vive a jovem mãe que se muda para a casa do personagem principal. O elenco todo está muito bem, assim como a trilha sonora envolvente e a fotografia, que quase faz você esquecer que praticamente todo o filme é dentro de uma casa. Agora se tem algo para se elogiar é a trama. É ela que faz com que você perceba que ainda é possível ter bons resultados originais. Ou seja, de fato existe uma luz no fim do túnel em tempos de tantas refilmagens e ideias clichês repetidas à exaustão.
Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblogDaiblogDaiblog

Veja aqui o trailer do filme No Fim do Túnel:

 

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