Mix Brasil – Crítica: O Monstro no Armário fala de aceitação

*Por Leonardo Resende – hashtagcinema@daiblog.com.br

Com o passar dos anos, mesmo que no cenário alternativo, o cinema LGBTT tem ganhado bastante espaço. Exemplos como: O Segredo de Brokeback Mountain, Azul é a Cor Mais Quente e o recente Carol. Os longas-metragens citados seguem histórias diferentes, mas todas têm a questão de aceitação pessoal como fio condutor. O premiado O Monstro no Armário, que marca a estreia do diretor e roteirista Stephen Dunn na sétima arte também usa esse quesito. O filme pode ser conferido na 24ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

Um adolescente chamado Oscar (Connor Jessup) tem como maior sonho se tornar um maquiador de efeitos especiais, porém tem medo da reprovação do seu pai – tanto pela sexualidade quanto pela grande aspiração. Se apaixonar por Wilder (Aliocha Schneider) era a última circunstância que Oscar esperava. Um acontecimento que o faz reconsiderar seus receios em relação ao pai.

Mostrar a aceitação da homossexualidade nunca será demais para o cinema. Por mais que aparente ser algo cansativo, a temática – além de ser encantadora de assistir – é de suma importância para o ativismo LGBTT. Contudo, uma quebra de paradigmas é sempre bem apreciada. E O Monstro no Armário encaixa-se perfeitamente como um exemplo disso.

Alguns roteiristas retratam a homossexualidade (e a aceitação), às vezes, em tons muito secos e diretos. O filme Dunn aposta no caminho inverso. Ao expressar a sexualidade de Oscar, o roteiro dá ao personagem uma liberdade visual nunca vista no cinema gay. Todo esse adereço estético é contextualizado pelo sonho que tanto almeja. Apesar de pincelar alguns tons sombríos na película, Dunn retrata que, por trás de um medo, vive uma mente imaginativa onde um rapaz homossexual deseja aquilo que todo ser humano sonha: ser livre.

Cotação do Daiblog: DaiblogDaiblogDaiblogDaiblogDaiblog

Veja aqui o trailer do filme O Monstro no Armário:



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