Crítica: Voando Alto é bobinho, mas consegue divertir

*Por Michel Toronaga – micheltoronaga@cine61.com.br

Odiado por muitos – incluindo pela atriz protagonista, que já admitiu não gostar das roupas apelativas e ângulos filmados – o longa-metragem Voando Alto é uma comédia romântica bobinha. Reprisado diversas vezes na televisão, o filme estadunidense tem direção do brasileiro Bruno Barreto, que também assinou O Que É Isso, Companheiro?, um dos poucos filmes nacionais a ganhar uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Com roteiro do estreante Eric Wald, o título é estrelado por Gwyneth Paltrow, que interpreta a sonhadora Donna Jensen. Disposta a mudar de vida e sair da cidadezinha do interior onde cresceu, ela decide seguir carreira como aeromoça. Donna conhece o simpático Ted Stewart (Mark Ruffalo, de Zodíaco), homem que também está naquele momento da vida onde é preciso escolher qual caminho seguir.

Existe todo um apelo sexual presente nas roupas apertadas e visual cafona, de propósito. Esses são um dos elementos mais divertidos, pelas cores forças, penteados e decoração dos lugares. Tudo muito exagerado e brega. O elenco é reforçado por Christina Applegate e Mike Myers (Austin Powers), que é quem faz praticamente todas as piadas.

Voando Alto definitivamente não é o melhor exemplo de comédia romântica bem-sucedida. E é surpreendente que Paltrow tivesse aceitado o papel – ainda mais depois de ter ganhado um Oscar de melhor atriz por Shakespeare Apaixonado, em 1998. Mesmo assim, é um filme leve e que fala do dilema entre coração e a razão. E como é preciso encontrar o equilíbrio entre a vida sentimental e profissional.

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Veja aqui o trailer do filme Voando Alto:


View From The Top (EUA, 2003) Dirigido por Bruno Barreto. Com Gwyneth Paltrow, Christina Applegate, Mark Ruffalo, Candice Bergan, Joshua Malina…

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