Documentário do DF fala sobre casamento indígena

Este ano o Festival de Brasília de Cinema Brasileiro chega à sua 50ª edição. São nove longas-metragens e 12 curtas concorrendo ao troféu candango do festival . O festival também vai contar com a 22ª edição do Troféu Câmara Legislativa, que tem como um dos participantes o curta-metragem de 21 minutos e 39 segundos, Damrõze Akwe, do jornalista Guilherme Cavalli. O filme dele mostra um pouco de como é o ritual de casamento indígena do povo Xakriabá do norte de Minas Gerais. O troféu Câmara Legislativa conta com quatro longas e 13 curtas-metragens e distribui R$ 240 mil em prêmios.

Foto: Guilherme Cavalli

Guilherme presenciou a cerimônia pela primeira vez em dezembro do ano passado, quando produziu as imagens que, inicialmente, seriam apenas um presente para o casal Sawidi e Durkwa Xakriabá. “Fiquei uma semana entendendo como acontecia o ritual e captando as imagens”, conta. Algum tempo depois, o documentarista voltou para Minas para gravar os depoimentos dos indígenas.

Foto: Edgar Correa

Para o futuro, ele reserva surpresas. Não sabe ainda se vai continuar produzindo, mas garante que a paixão pela sétima arte é eterna. “Não sei se vem novas coisas por aí, mas acho que sempre tem a opção de trazer temáticas marginais para a sociedade com o cinema”, afirma. Ele explica que o tema surgiu em um dos debates de pauta na redação da Agência de Notícias UniCEUB. Guilherme gostou tanto do assunto que direcionou-o para o tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

*Por Bruno Santa Rita, da Agência UniCEUB

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