Maze Runner: A Cura Mortal é pura ação!

A Cura Mortal chega aos cinemas fechando a trilogia Maze Runner. A última sequência da adaptação da saga de livros homônima de James Dashner traz um final à altura da história. Com uma mistura de suspense e aventura, o filme tem tudo para prender a atenção do espectador que mal perceberá as 2 horas e 22 minutos de duração do filme passarem. Logo na primeira cena, o público já tem uma ideia do que esperar: ação. Muita ação. A sequência inicial traz Thomas e seu grupo de fugitivos em uma missão de resgate de tirar o fôlego. E o ritmo não diminui: do começo ao fim, o grupo de heróis desse futuro distópico se envolve em situações cada vez mais perigosas e surpreendentes. Não é à toa que Dylan O’Brian, protagonista da saga, tenha fraturado alguns ossos da face em 2016 após ser atingido por um carro em alta velocidade no set.

No filme, Thomas, Newt (Thomas Sangster), Brenda (Rosa Salazar), Caçarola – ou Frypan (Dexter Darden), Vince (Barry Pepper) e Jorge (Giancarlo Esposito) tentam resgatar Minho (Ki Hong Lee), sequestrado pela CRUEL no longa anterior. Diante da tentativa frustrada, uma parte do grupo segue até a misteriosa Última Cidade em busca do companheiro, enfrentando os Cranks – pessoas infectadas – e encontrando novos e já conhecidos personagens da franquia. Na sede da CRUEL, Thomas reencontra Teresa (Kaya Scodelario) e descobre a chave para a cura do “fulgor”, a doença que devastou o planeta. Agora, ele tem pouco tempo para tomar uma decisão que pode mudar a vida de todos. E tudo isso em meio a explosões, tiros, lutas, torturas e muitas perseguições.

Mesmo com a grande sequência de ações, o roteirista T.S. Nowlin consegue criar espaço para desenvolver com mais atenção as histórias paralelas das personagens secundárias, explorando suas personalidades e emoções. Esse diferencial – que era praticamente inexistente nos filmes anteriores – possibilita que o púbico se envolva com todos da história e passe a entender melhor seus medos e ansiedades. O destaque fica por conta de Brenda: a garota se mostra ainda mais bad ass que no filme anterior e se arrisca em cenas alucinantes para salvar seus amigos.
Não há dúvidas de que Maze Runner: A Cura Mortal é o mais agitado da trilogia. Repleto de efeitos especiais de qualidade bastante aceitável, o roteiro responde às questões em aberto nos filmes anteriores e traz diversas surpresas que contribuem para um final muito satisfatório à trama. Para quem quer ver um bom filme de ação e não se importa com uma boa dose de coisas que dificilmente aconteceriam no mundo real, A Cura Mortal é uma boa pedida.

*Por Camila Rezende – do Com Pauta, especial para o Cine61


Veja aqui o trailer do filme Maze Runner – A Cura Mortal:



Maze Runner: The Death Cure (EUA, 2018) Dirigido por Wes Ball. Com Rosa Salazar, Thomas Brodie-Sangster, Dylan O’Brien, Kaya Scodelario, Walton Goggins, Aidan Gillen, Will Poulter, Patricia Clarkson, Giancarlo Esposito…

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